quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Divagando

Quando você se torna mãe, torna-se uma entidade. No sentido de ser um porto seguro aos filhos, ter que estar preparada para todo e qualquer problema. Mas o que me incomoda mesmo é que algumas pessoas esperam que você nuncas mais se abale.

E eu não estou falando sobre chorar, porque, necessariamente, a imagem da mãe está vinculada à emoção e ao choro, por consequência. Mas, quando se é mãe, você perde o direito de perder o eixo. Perde?
Perder o eixo para mim é pirar na batatinha de vez em quando. Mudar de ideia sem motivo aparente, derrubar uma parede para reconstruí-la de outra forma, repensar-se, refazer-se. E eu ando querendo refazer-me. Não porque essa "eu" está errada, e sim, porque a rotina é enfadonha.

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